Não vai embora, doutorinha Suxynilcolina!: Dos milhares de estrangeiros do programa Mais Médicos para o Brasil, que deixaram os seus para cuidar dos o (in Portuguese)
Não vai embora, doutorinha Suxynilcolina!: Dos milhares de estrangeiros do programa Mais Médicos para o Brasil, que deixaram os seus para cuidar dos o (in Portuguese)
Não vai embora, doutorinha Suxynilcolina!: Dos milhares de estrangeiros do programa Mais Médicos para o Brasil, que deixaram os seus para cuidar dos o (in Portuguese) - Vilchez Caceda, Arquimedes
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Não vai embora, doutorinha Suxynilcolina!: Dos milhares de estrangeiros do programa Mais Médicos para o Brasil, que deixaram os seus para cuidar dos o (in Portuguese)
Vilchez Caceda, Arquimedes
Synopsis "Não vai embora, doutorinha Suxynilcolina!: Dos milhares de estrangeiros do programa Mais Médicos para o Brasil, que deixaram os seus para cuidar dos o (in Portuguese)"
Debora alista-se no exército dos médicos intercambistas cubanos, a única opção que tinha para sair da ilha comunista e conhecer o mundo. A médica anestesiologista, sob o codinome de Suxynilcolina, viaja na sua primeira missão para a Arábia Saudita, onde sofre assédio sexual de um príncipe do deserto, e, sob risco de morte, é expulsa da terra de Maomé. Posteriormente pousa no Brasil como integrante do programa Mais Médicos e é jogada num povoado esquecido da Amazônia chamado "Vai-quem-quer". Ali se entrega de corpo e alma à medicina: "Curar e, se não pode curar, pelo menos aliviar". A felicidade torna-se um pesadelo quando descobre que é traída pelo marido. Desiludida, deixa o Brasil e vai para a Europa, onde conhece o verdadeiro amor: a liberdade. Casa-se e obtém seu documento de alforria, um passaporte da comunidade europeia. Depois de sofrer um atentado terrorista na Espanha, volta às praias do mar do Caribe, ao lugar onde tudo começou. Finalmente reconhece que a felicidade havia deixado de ser um valor absoluto para transformar-se em algo relativo, e que tudo de que precisava na vida era a inegociável liberdade.Esta história é uma homenagem a cada uma das milhares de médicas estrangeiras que chegaram ao Brasil no final do ano de 2014. Mães, filhas e esposas que deixaram os seus para atender as necessidades dos outros. Um ano depois que foram embora, o Brasil, afundado numa grave crise financeira, tem amnésia delas. Mas felizmente nem tudo está perdido, pois estas linhas as lembrarão eternamente. As linhas deste livro foram escritas como um bálsamo para as dores de seu próprio autoexílio, como um ato final de redenção com ele mesmo, uma autopunição por haver abandonado a terra onde seus pais e filhos nasceram, por haver escolhido ser um imigrante. Escreve num idioma diferente, numa terra maravilhosa e hospitaleira como o Brasil, que, ainda que ele ame profundamente, nunca deixará de ser um território estrangeiro, às vezes hostil.
